Aaron Copland




Aaron Copland (14 de novembro de 1900 - 2 de dezembro de 1990) foi um compositor norte-americano de música para filme e concerto e talentoso pianista, nascido no Brooklyn, na cidade de Nova York, que se tornou particularmente conhecido por trabalhos que refletem vários aspectos da vida na América. Conhecido nos EUA como o Decano dos Compositores Americanos.
Biografia
Aaron Copland nasceu no Brooklyn, Nova Iorque, descendente de lituanos judeus em 1900, o último de cinco crianças. Depois da emigração da Escócia para os Estados Unidos, o pai de Copland, Harris Morris, anglicanizou seu sobrenome, de "Kaplan" para "Copland". Seu pai não tinha interesse na música, mas sua mãe, Sarah Mittenhal Copland, cantava, tocava piano e fazia arranjos de músicas para seus filhos. Seu irmão mais velho, Ralph, foi o mais avançado musicamente, sendo um violinista eficiente, enquanto sua irmã, Laurine, teve uma estranha conexão com Aaron, dando a ele as primeiras lições de piano e promovendo sua educação musical. Ele teve lições musicais com Leopold Wolfsohn entre 1913 até 1917. Copland fez sua primeira performance musical no Wanamaker recital. Aos quinze anos de idade, depois de ver um concerto, feito pelo compositor-pianista Ignacy Paderewski, Copland decidiu se tornar compositor. Copland teve suas primeiras lições formais de harmonia, teoria e composição com Rubin Goldmark, um notável professor e compositor de música estadunidense. Goldmak deu uma ótima fundação para Copland. Continuando sua educação musical, ele recebeu lições de pianos com Victor Wittgenstein.
Estudos em Paris
De 1917 até 1921, Copland compôs trabalhos juvenis de peças para piano e sons artísticos. A paixão de Copland pelas últimas músicas européias o inspiraram para ir para Paris. Seu pai queria que ele fosse para uma faculdade, mas sua mãe, em uma conferências de família, votou para que ele fosse para Paris. Quando chegou a Paris, estudou com Paul Vidal na Escola de Música Fontainebleau, mas por achar muito parecido com Goldmark, telefonou para a famosa professora Nadia Boulanger, com quem estudou por três anos. A presença de seus ex-patriotas escritores estadunidenses, como Paul Bowles, Ernest Hemingway, Sinclair Lewis, Gertrude Stein e Ezra Pound, como os artistas Picasso, Chagall e Modigliani, o adicionaram uma atmosfera cultural no começo da década de 1920 em Paris. Também sofreu influência dos intelectuais franceses como Marcel Proust, Paul Valéry, Sartre e André Gide. Copland também viajou para Áustria, Itália e Alemanha, para aprimorar sua educação musical. Durante sua estadia em Paris, Copland começou a escrever críticas musicais.


1925 - 1950
Após retornar para os Estados Unidos, ele estava determinado a se tornar um compositor de tempo integral. Alugou um estúdio no Upper West Side, que iria se tornar seu lar pelos próximos trinta anos, que o mantinha perto do Carnegie Hall e de outras avenidas musicais. Sobreviveu, com a ajuda financeira de um Guggenheim Fellowship em 1925 e novamente em 1926, com valores de US$2.500.
Logo após seu retorno, Copland foi introduzido ao círculo artístico de ALfred Stieglitz e conheçou muitos dos principais artistas da época. A convicção de Steiglitz de que os artístas estadunidenses deveriam refletir "os ideais da democracia estadunidense" influenciou Copland e toda uma geração de artístas e fotógrafos.
Na busca para ocupar o desafio de Steiglitz, Copland teve poucos artistas estadunidenses para se inspirar, além de Carl Ruggles e Charles Ives, embora os anos da década de 1920 foram os anos dourados da música popular e do jazz estadunidense. Mais tarde, porém, Copland juntou-se aos mais jovens contemporânes, que foram chamados de "Unidade de Comando", que incluíram Roger Sessions, Roy Harris, Virgil Thomson e Walter Piston. Eles colaboraram em conjunto, mostrando os seus trabalhos ao público.
Problemas com a Sinfônica Ode (1929) e com a Sinfonia Curta (1933) fizeram Copland repensar no paradigma de composição orquestral do grupo. De muitas maneiras, esta mudança refletia na ideia alemã de Gebrauchsmusik (música para utilização), esta ideia aborda duas tendências: uma é que seja de música em que os estudantes possam aprender facilmente e a outra é que teria um recurso mais amplo (música incidental para peças de teatro, cinema, rádio, etc). Copland comprometeu-se com ambas as metas, começando na metade da década de 1930.
Talvez também motivado pela situação das crianças durante a Depressão, por volta de 1935, Copland começou a compor peças musicais para o público jovem. Estes trabalhos incluíram peças para piano e uma ópera.
Durante a os anos da depressão, Copland viajou extensivamente para Europa, África e México. Ele formou uma importante amizade com o compositor mexicano Carlos Chávez. Durante sua primeira visita ao México, Copland começou a compor seu primeiro trabalho assinado, El Salón México, que ele completou quatro anos mais tarde, em 1936. Durante esse período ele compôs (para rádio) "Prairie Journal" uma de suas primeiras peças a serem transmitidas. Copland também desempenhou um papel importante, fornecendo assessoria musical e inspiração para "The Group Theatre-Stella".
Em 1939, Copland completou seus primeiros dois filmes: "Of Mine and Men" e "Our Town". Mesmo após a obtenção de um rendimento confortável com o lucro dos filmes, ele continuou a escrever, ensinar e palestrar sobre condução. No mesmo ano ele compos a pontuação para rádio "John Henry", baseada em balada.
Demonstrando sua vasta gama, na década de 1930, Copland começou a compor ballet, com seu grande sucesso "Billy the Kid" (1939), ele compos seu segundo ballet: "Hear Ye! Hear Ye!". As músicas de ballet de Copland tinha o mesmo efeito de estabelecer Copland como um autêntico compositor estadunidense, como os balés de Stravinsky fez pela música russa. O calendário de Copland foi excelente. Ele ajudou a preencher um vácuo. De acordo com o período, a Sonata para Piano de Copland (1941) foi caracterizada como uma "peça sinistra, nervosa".
Copland começou a públicar suas palestras na década de 1930: "O que houve na música" é uma das mais notáveis dele. Ele também teve um papel de liderança na Aliança dos Compositores Estadunidenses. Com a recolha de seus honorários e com sua grande fama de 1940, Copland acumulou uma fortuna de vários milhões de dólares até o momento de sua vida.
A década de 1940 foi, sem dúvida, a mais produtiva de Copland e o que rendeu sua fama mundial. Seus dois escores foram os balés Rodeo (1942) e Appalachian Spring (1944). Suas peças "Lincoln Portrait" e "Fanfare for the Common Man" se tornaram normas patrióticas. Igualmente importante foi a Sinfonia Nº3 de Copland, composta em um período de dois anos, entre 1944 e 1946, foi a sinfonia estadunidense mais famosa do século XX.
Em 1945, Copland contribuiu para a "Jubilee Variation", um trabalho encomendado pela Orquestra Sinfônica de Cincinnati para dez compositores estadunidenses, entretanto esta peça é raramente ouvida no Concert Hall. A peça In the Beginning (1947) de Copland é uma obra para coral dos sete primeiros versículos do segundo capítulo de Gênesis. O Concerto para Clarinet (1948) marcou o solo para cordas, harpa e piano. Com a influência de Jazz, Copland escreveu duas peças curtas, e combinando outros trabalhos curtos ele criou "Four Piano Blues", uma composição introspectiva. Copland concluía a década de 1940 com músicas para dois filmes, um para um filme de William Wyler em 1949 e o outro para um filme de John Steinbeck.
Em 1949 ele retornou para Europa para encontrar Pierre Boulez, reuniu-se também com Schoenberg, Webern e Berg e ele encontrou-se em maior simpatia para com eles do que com os franceses.
1950 - 1960
Em 1950, Copland recebeu uma bolsa para estudar em Roma, Itália, o que ele fez no ano seguinte. Durante este período, ele também terminou seu Quarteto para Piano, adotando o método de Schoenberg, e também "Old American Songs". Devido ao clima político da época, "A Lincoln Portrait" foi retirado do concerto inaugural, em 1953 para o presidente Eisenhouwer. Nesse mesmo ano, Copland foi chamado ao Congresso, onde ele testemunhou que nunca foi um comunista. Apesar das dificuldades que as suspeitas de simpatias com o comunismo trouxeram, ele continuou viajando extensivalmente durante a década de 1950 e o inicio da década de 1960, observando os estilos da Europa.
Vida Pessoal
Com sua moral conservadora por natureza, Copland foi um homem calmo, afável, modesto e levemente educado, que sempre escondeu seus sentimentos. Apesar de ser tímido, sempre preferiu estar em uma multidão do que só. Ele era cuidadoso na montagem e armazenamento dos seus documentos e partituras, bem como, de modo que ele pudesse encontrar mais tarde e reutilizar anteriores ideias e temas.
Decidiu não seguir o exemplo de seu pai, um sólido democrata, Copland nunca foi membro de nenhum partido político, mas ele defendia uma visão progressita e tinha amizades com membros da Frente Popular.
Copland é documentado como um homem homossexual na biografia de Howard Pollack. Como muitos contemporâneos, ele guardava sua vida privada, especialmente o que dizia respeito a sua homossexualidade. Entre os affairs de Copland, estão Victor Kraft, Alvin Ross, Paul Moor, Erik Johns e John Brodbin Kennedy.
Ativismo político
Copland foi também um dos compositores mais ativos na cena pública norte-americana. Participou ativamente da League of Composers, escreveu vários textos para sua revista Modern Music. Em conjunto com Roger Sessions organizou entre 1928-31 os Copland-Sessions concerts, e em 1932-33 os Yaddo Festivals, sempre promovendo música moderna e compositores norte-americanos contemporâneos.
Entre 1939-45 assumiu a liderança da American Composers Alliance (ACA) e em 1939 foi fundador também do American Music Center (AMC) - ambas as instituições voltadas para a promoção da música norte-americana contemporânea, tanto de concerto como jazz.
Foi importante personagem das ações públicas no período do New Deal, aproximou-se do comunismo e foi perseguido no período do macartismo.
Estudantes Notáveis


             Samuel Adler
             Elmer Bernstein
             Paul Bowles
             Mario Davidovsky
             Jacob Druckman
             Halim El-Dabh
             Antonio Estévez
             Alberto Ginastera
             Elliot Goldenthal
             Anthony Iannaccone
             Thomas Jenrette
             Karl Korte
             Yehoshua Lakner
             Alvin Lucier
             José Pablo Moncayo
             Knut Nystedt
             Ben-Zion Orgad
             Juan Orrego Salas
             Einojuhani Rautavaara
             Charles Strouse
             Michael Tilson Thomas
             Lester Trimble
             John Verrall
             Robert Ward
             Richard Wernick
             Raymond Wilding-White
Trabalhos selecionados
             Scherzo Humoristique: The Cat and the Mouse (1920)
             Four Motets (1922)
             Passacaglia (piano solo) (1922)
             Symphony for Organ and Orchestra (1924)
             Music for the Theater (1925)
             Dance Symphony (1925)
             Concerto for Piano and Orchestra (1926)
             Symphonic Ode (1927-1929)
             Piano Variations (1930)
             Grohg (1925/32) (ballet)
             Short Symphony (Symphony No. 2) (1931-33)
             Statements for orchestra (1932-35)
             The Second Hurricane, play-opera for high school performance (1936)
             El Salón México (1936)
             Billy the Kid (1938) (ballet)
             Quiet City (1940)
             Our Town (1940)
             Piano Sonata (1939-41)
             An Outdoor Overture (1941), written for high school orchestras
             Fanfare for the Common Man (1942)
             Lincoln Portrait (1942)
             Rodeo (1942) (ballet)
             Danzon Cubano (1942)
             Music for the Movies (1942)
             Sonata for violin and piano (1943)
             Appalachian Spring (1944) (ballet)
             Third Symphony (1944-1946)
             In the Beginning (1947)
             The Red Pony (1948)
             Clarinet Concerto (1947-1948)
             Twelve Poems of Emily Dickinson (1950)
             Piano Quartet (1950)
             Old American Songs (1952)
             The Tender Land (1954) (ópera)
             Canticle of Freedom (1955)
             Orchestral Variations (orchestration of Piano Variations) (1957)
             Piano Fantasy (1957)
             Dance Panels (1959; revised 1962) (ballet)
             Connotations (1962)
             Down A Country Lane (1962)
             Music for a Great City (1964)
             Emblems, for wind band (1964)
             Inscape (1967)
             Duo for flute and piano (1971)
             Three Latin American Sketches (1972)

Jean-Baptiste Lully



Jean-Baptiste de Lully (italiano: Giovanni Battista Lulli) (Florença, 28 de novembro de 1632 – Paris, 22 de março de 1687) foi um compositor francês, nascido italiano, que passou a maior parte da sua vida trabalhando na corte do rei Luís XIV da França .Foi um compositor prolixo e o seu estilo de composição foi largamente imitado na Europa. Casou-se com Madeleine Lambert, filha do compositor Michel Lambert. Ele é considerado o mestre do Barroco Francês. Ele tornou-se cidadão francês em 1661.
Biografia
Giovanni Battista Lulli, filho de um pobre moleiro, nasceu em Florença, Itália. Lully teve uma pequena educação, mas aprendeu as técnicas básicas de violão, originalmente ensinado por um franciscano de Florença. Posteriormente na França, ele apresentou como tocar violino e a dançar. Em 1646, ele foi descoberto por Roger de Lorraine, um chevalier (cavaleiro) de Guise, filho de Carlos, Duque de Guise, e foi alfabetizado em francês, onde ele ingressou nos serviços de Ana Maria Luísa de Orléans, pra quem foi copeiro e professor de italiano. Com a ajuda de sua princesa, seu talento foi lapidado. Ele estudou a teoria da música com Nicolas Métru.
Ele começou seus trabalhos para Luís XIV da França no fim de 1652 e início de 1653, como dançarino. Ele compôs algumas músicas para o Ballet de la nuit, que agradou o rei imensamente. Ele foi apontado como o compositor de músicas instrumentais do rei, conduzindo vinte e quatro violinos da Grande Bande. Ele estava cansado da falta de disciplina da Grande Bande e com a autorização do rei, formou seu próprio Petits Violons.
Lully compôs muitos balés para o Rei durante as décadas de 1650 e 1660, em quais o Rei e Lully dançaram. Ele também teve um tremendo sucesso compondo a música para as comédias de Molière, incluíndo Le Mariage forcé (1664), L'Amour médecin (1665) e Le Bourgeois gentilhomme (1670). Quando conheceu Molière, Lully formou o Comédie-ballet. Entretanto, o interesse de Luís XIV pelo balé foi diminuíndo com o passar dos anos, e suas habilidades para a dança declinaram (sua última performance foi em 1670) e então Lully dedicou-se inteiramente a ópera. Ele comprou o privilégio para a ópera de Pierre Perrin e com o apoio de Jean-Baptiste Colbert e do próprio Rei, criou um novo privilégio, que dada exclusivamente a Lully o controle completo de toda música apresentada na França, até sua morte, em 1687.
Ele era conhecido por ser um libertino. Em 1661, em cartas de natuzaliração e em seu contrato de casamento com Madeleine Lambert, filha do amigo e companheiro de Lully, Michel Lambert, Giovanni Battista Lulli declarou-se como "Jean-Baptiste de lully" filho de "Laurent de Lully, cavalheiro florentino".
Em 8 de janeiro de 1687, Lully estava conduzindo um Te Deum em honra de Luís XIV da França, recém recuperado de uma doença. Ele estava batendo o tempo com um grande bastão, no chão (o precursor da Batuta), usado frequentemente no período, quando ele atingiu seu pé, criando um abscesso. Logo tornou-se uma gangrena, mas Lully recusou-se em amputar seu pé, e a gangrena logo se espalhou, resultando em sua morte, em 22 de março de 1687. Ele deixou sua última ópera, Achille et Polyxène inacabada. Seus dois filhos, Jean-Louis Lully e Louis Lully também tiveram uma carreira musical na corte.

Principais obras
Le Mariage Forcé (1664)
Le Bourgeois Gentilhomme (1670)
Le Temple de La Paix (1685)

Criou também as óperas:
Alceste ou Le Triomphe d'Alcide (1674)
Atys (1676)
Thésée (1675)
Amadis de Gaula (1684)
Roland (1685)
Acis et Galatée (1686)
Armide

Baixe a partitura de Cibel para violão

Origem: Wikipédia



Julio Salvador Sagreras



Concerto guitarrista, pianista e compositor. Filho do espanhol ilustre morreu em Buenos Aires, Gaspar Sagreras (1838, 1901, compositor clasicísimo "Uma Lágrima"), que era um aluno de uma idade adiantada. Em 1891 ele era o aluno favorito de harmonia na classe do professor Charles belga Marchal (que morreu em Buenos Aires, em 1946/07/28) no Conservatório de Música de Buenos Aires, mais tarde chamado Williams. Em 1893, testes pagos para os professores de teoria musical e harmonia elementar, abordando os graus superiores até 1896.
Em sua juventude ele escreveu para o teatro os seus primeiros três trabalhos: "A Ilha Verde", "O padre substituto" carta do tenente Joseph R. Spuch, lançado pela atriz Lola Membrives em Rivadavia Teatro (hoje Liceu), e "Sharpen uma bicicleta", representado este na "Apollo" em 1904/04/07. Estas composições continuaram 38 obras para piano, de que transcendia "espanhol Caprice", "Lucile" e "Melody".
Em 1899 foi nomeado professor de violão e teoria musical na "Academia de Belas Artes." Em 1905 fundou a sua "Guitar Academy" e em setembro do mesmo ano apresentou um concerto de alunos do Hall "Operai Italiani", Cuyo 1374 (Sarmiento, por Portaria de 1911/02/20). Brovone Leile interveio discípulos, Margaret Hau, Agnes Mary Mulcahy (após Hammond), Mercedes Robles, e os estudantes Mario Lamoreaux, Alejandro Mendez, Carlos Pellerano (autor de Great Waltz "Pebete"), Sandalio Salas, Antonio Sinopoli Scalpino (1878 , 1964) e Joseph E. Palavra. Ele havia publicado até então, 70 obras originais para violão.
Concertos a sós com seu pai e, entre outros, Juan Alais e Adele Del Valle, com o espanhol grande em Buenos Aires tarde Manjón Antonio Giménez (1866, 1919), com o seu favorito aluno Antonio Sinopoli, Carlos Garcia Tolsa, Domingo Prat Marsal e Clelia Sagreras Fossa Julia, sua filha. Servido no salão "La Argentina", "Circle Nova Napolitano" e "Operai Italiani" da Capital Federal, o "Luis Mandres" em Rosario, Santa Fe, o "Branco" General Pueyrredón Club, Mar del Plata, Buenos Aires, o Teatro "Florida" Santa Rosa, La Pampa, eo "Instituto Verdi", em Montevidéu, Uruguai.
Para seus alunos publicou "Lições primeiro", "Segunda lição" e força de trabalho até mesmo instrutivas, como "Superior Técnico." Ele escreveu grandes tangos, entre os quais incluem "Tribunal", "Don Julio", "Cha-Cha-Ka", "A Chana", "O Escândalo" e "Longe do riacho", dada à imprensa sob o pseudônimo S. anagramática Resgrasa. Outros trabalhos foram o estilo crioulo "O Sabiá" samba "Nelly e seu famoso" Variações vidalitas. "

                                                Baixe a partitura

Mauro Giuliani




Nome completo : Mauro Sergio Giuseppe Pantaleo Giuliani
Nascimento: 27 de Julho de 1781
Origem: Bisceglie
País:  Itália
Data de morte: 08 de maio de 1829 (47 anos)
Gênero: Música clássica
Ocupação: Compositor, violonista
Instrumento:      Guitarra clássica

Mauro Sergio Giuseppe Pantaleo Giuliani (Bisceglie, 27 de julho de 1781 - Nápoles, 8 de maio de 1829) foi um violoncelista, violonista e compositor italiano. É considerado como um dos virtuosos da guitarra solo do começo do século XIX.
Biografia
Embora tenha nascido em Bisceglie, o centro de estudos de Giuliani foi em Barletta, para onde se mudou com seu irmão Nicola, nos primeiros anos de vida. Sua primeira formação instrumental foi no violoncelo, um instrumento que ele nunca abandonou completamente, e provavelmente também estudou o violino. Posteriormente dedicou-se ao violão, tornando-se um artista muito hábil num curto espaço de tempo. Os nomes dos seus professores são desconhecidos, e não podemos ter certeza de suas andanças pela Itália.
Casou-se com Maria Giuseppe del Monaco, e eles tiveram um filho, Michael, nascido em Barletta, em 1801. Instalou-se, provavelmente, em Bolonha e Trieste, até ao verão de 1806. Na Itália estudou violoncelo, contraponto e violão. Mudou-se para Viena sem a família, onde começou um relacionamento com Fräulein Willmuth, com quem teve uma filha, Maria, em 1807.
Giuliani definiu um novo papel para o violão no contexto da música europeia. Ele estava familiarizado com os valores mais elevados da sociedade austríaca e com notáveis ​​compositores como Rossini e Beethoven; e colaborou com os melhores músicos de concerto em Viena. Em 1815 apareceu com Johann Nepomuk Hummel (seguidos mais tarde por Ignaz Moscheles), o violinista Joseph Mayseder e o violoncelista Joseph Merk, em uma série de concertos de câmara no jardim botânico do Palácio de Schönbrunn, shows que eram chamados de "Dukaten concerte", cujo preço do ingresso era de um ducado. Essa exibição deu destaque a Giuliani no ambiente musical da cidade. Também em 1815, ele foi o artista de concertos oficiais para as celebrações do Congresso de Viena. Dois anos antes, em 8 de dezembro de 1813, ele tinha tocado (provavelmente violoncelo) em uma orquestra para a primeira apresentação da Sétima Sinfonia de Beethove

Em Viena, Giuliani tinha pequeno sucesso como compositor. Ele trabalhou principalmente com o editor Artaria, que publicou a grande parte de suas obras para violão, mas ele tinha relações com todos os outros editores locais, que espalharam a sua obra por toda a Europa. Ele desenvolveu uma reputação de ensino, bem como, entre os seus numerosos alunos foram Bobrowicz e Horetzky. Em 1819, Giuliani deixou Viena, principalmente por motivos financeiros: os seus bens e contas bancárias foram confiscadas para pagar seus devedores. Ele voltou para a Itália, passando um tempo em Trieste e Veneza, e finalmente fixando-se em Roma. Ele trouxe consigo sua filha Emília, que havia nascido em 1813. Ela foi educada no convento L'adorazione del Gesù (1821-1826), juntamente com a filha ilegítima Giuliani Maria. Em Roma, ele não obteve muito sucesso; publicou algumas composições e deu um único concerto.
Em julho de 1823 iniciou uma série de frequentes viagens a Nápoles para ficar com seu pai, que estava muito doente. Na cidade Bourbon de Nápoles Giuliani poderia encontrar uma melhor recepção para a sua arte violonística, e foi capaz de publicar outras obras para violão com as editoras locais. Em 1826 atuou em Portici antes de Francesco I e o tribunal Bourbon. Neste tempo, o que poderíamos chamar de a fase napolitana de Giuliani, ele apareceu com frequência em dueto com sua filha Emília, que se tornou uma artista especializada no violão. No final de 1827, músico começou a apresentar problemas de saúde; Mauro Giuliani morreu em Nápoles em 8 de maio de 1829. A notícia de sua morte, causou comoção no meio musical napolitano.


Sylvius Leopold Weiss





         O único retrato de Silvius Leopold Weiss (ver acima ) que temos é uma gravura de Bartolomeu Folin (Leipzig, 1766) inspirado por uma pintura, agora desaparecido, por Balthasar Denner, executado aproximadamente em 1730. Pode-se ler debaixo do medalhão: "Silvius Leopold Weiss." "Nascido em Breslau em 12 de Outubro de 1686." "Morreu em Dresden em 15 de Outubro de 1750." "Sylvius apenas pode tocar o alaúde."
        Pode ser por causa desta gravura que a ortografia da mudança Silvius "nome cristão de acordo com os dicionários (quando seu nome apareceu neles!) E outras publicações, para ele aparece na forma de Sylvius e não Silvius, que ele usou para assinar suas cartas. A linha inferior é que ambas as grafias estão corretas. O "y;" era a norma europeia moderna para Sylain, Sylvio, etc O "que eu" iria caber na lógica do latim "sufixo-nos," que era uma afetação então em moda entre os artistas alemães do século 18. Dois Weiss nomes cristãos assim formuladas são semelhantes, apenas invertida, aos de Wolfgang Amadeus, por exemplo. Na verdade, ele assinou sua letras Silvius Leopoldus Weiss e chamou um dos seus filhos (ele tinha 7 filhos) Adolf Faustino - que aliás levou depois que seu pai como tocador de alaúde na corte de Dresden.
Fonte:http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.slweiss.com/&ei=WYiUT66HE8HG6QGdwZCxBA&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=2&ved=0CEEQ7gEwAQ&prev=/search%3Fq%3DSylvius%2BLeopold%2BWeiss%26hl%3Dpt-BR%26prmd%3Dimvnso

 

Silvius Leopold Weiss (12 de outubro de 1687 - 16 de Outubro de 1750) foi um alemão compositor e alaudista .

 

Nascido em Grottkau perto de Breslau , filho de Johann Jacob Weiss , também um alaudista, ele atuou em tribunais em Breslau, Roma , e Dresden , onde morreu. Até recentemente, ele foi pensado para ter sido nascido em 1686, mas evidências recentes sugerem que ele nasceu na verdade no ano seguinte.
Weiss foi um dos compositores mais importantes e mais prolífico de música de alaúde na história e um dos alaúdistas mais conhecidas e mais tecnicamente realizado de seu dia. Ele escreveu cerca de 600 peças para alaúde, a maioria delas agrupadas em ' sonatas '(para não ser confundida com a sonata clássica mais tarde, com base em forma de sonata ) ou suites , que consistem principalmente de peças de dança barroca. Weiss também escreveu câmara peças e concertos , mas apenas as partes individuais que sobreviveram para a maioria deles.
Na vida adulta, Weiss tornou-se amigo de Wilhelm Friedemann Bach e conheceu JS Bach por meio dele. J.S.Bach e Weiss disseram ter competido na improvisação, como o relato a seguir por Johann Friedrich Reichardt descreve:
"Qualquer pessoa que saiba o quão difícil é tocar modulações harmônicas e bom contraponto no alaúde ficará surpreso e cheio de descrença para ouvir de testemunhas oculares que Weiss, o grande alaudista, desafiou JS Bach, o grande cravista e organista,  para tocar e fantasias fugas ".
O Filho de Sylvius Weiss ' Johann Adolph Weiss Faustino sucedeu-lhe como um alaudista tribunal saxão.

Francisco Tárrega




          Francisco de Asís Tárrega Eixea nasceu em Vila-real, em 21 de Novembro de 1852, em uma casa situada junto ao santuário de San Pascual Baylón. Seus pais, Francisco Tárrega Tirado, e sua mãe, Antonia Eixea Broch, trabalharam como caseiros para as  Madres Clarissas.
Devido a ocupação de seus pais, o pequeno Francisco ficou aos cuidados de uma babá.
Um dia, Francisco fugiu de sua ama, caindo em um riacho perto de sua casa. Isto lhe causou um forte choque, danificando sua visão para sempre.  Seu pai pensou que Francisco poderia perder completamente a vista, de maneira que se mudaram para Castellón para que participasse de aulas de música e, em caso de ficar cego, pudesse ganhar a vida tocando algum instrumento. Foi curiosamente um músico cego, Eugeni Ruiz, quem ensinou a Tárrega suas primeiras lições musicais. E outro cego, Manuel González, também conhecido por "O cego da Marina" foi quem o iniciou no mundo do violão. Este ganhava a vida tocando violão, e sabia muito bem todos os truques para animar a generosidade do público, segredos que ensinou ao jovem Tárrega. Em 1862, o famoso concertista Julián Arcas deu um concerto em Castellón e teve a oportunidade de escutar o jovem Tárrega tocar. Ficou tão impressionado por sua  habilidade que recomendou a seu pai que o enviasse a Barcelona para melhorar seus estudos musicais. Deste modo, Tárrega mudou-se para Barcelona, mas logo abandonou a casa de seus familiares, onde residia e se uniu a um grupo de jovens músicos, tocando em tabernas e cafeterías para ganhar algum dinheiro, em lugar de assistir as aulas no conservatório. Seu pai, sabendo disso, foi a Barcelona para trazer  Tárrega de volta para casa.
A situação econômica força Tárrega a contribuir no orçamento familiar, de maneira que realiza vários concertos em povoados vizinhos, consegue uma vaga como pianista em Casino de Burriana. Durante este tempo, alterna seu trabalho de pianista com uma valente defesa do violão. Um rico homem de negócios, Antonio Canesa, custeia uma viagem de Tárrega a Madrid para melhorar seus conhecimentos no Conservatório Nacional de Música. Quando chega ali, adquiri seu primeiro violão de qualidade, fabricada por Antonio Torres, de Sevilha,e que se converterá na sua preferida para sempre.
Os anos de estudante são difíceis. O piano é o instrumento de moda, enquanto o
violão perdeu seu prestigio anterior, caindo ao ponto mais baixo na escala de instrumentos. Sendo considerado inapropriado para os concertos, seu papel estava reduzido ao mero acompanhamento de cantores.
Foi no mesmo Conservatório Nacional de Música onde, tendo visto a grande qualidade de Tárrega com o violão em um concerto, seu professor Arrieta o abraçou e lhe disse: "La guitarra te necesita, y tu has nacido para ella". Desde esse preciso instante, Tárrega abandona sua carreira de piano e se concentra exclusivamente em seu instrumento preferido. Durante o inverno de 1880, Tárrega substitui seu amigo e violonista Luis de Soria em um concerto em Novelda (Alicante), cidade onde conhece sua futura esposa, Maria Rizo.
Sua fama começa a crescer e seu sentimento interpretativo cativa o publico. Em 1881 se muda para França. Depois de um maravilhoso concerto em Lyon, chega a Paris onde conhece as personalidades mais importantes da época. Atua em vários teatros, sendo convidado a tocar para a Rainha da Espanha, Isabel II, e prossegue sua viagem até Londres. Dali volta a Novelda para contrair matrimônio com sua prometida Maria Rizo.
A nova família viaja à Madrid, onde sua primeira filha, Maria Josefa, nasce e logo falece. Depois se estabelecem em Barcelona, e desde então viajam a inúmeros lugares para oferecer seus concertos. Esse é o período de maturidade musical de Tárrega.
Realiza freqüentes turnês: Perpiñán (França), Cádiz (Espanha), Niza (França), Mallorca (Espanha), Paris, Valencia. Em Valencia conhece uma dama que influenciaria sua carreira: Concha Martinez, rica viúva que o toma sob sua proteção artística, emprestando-lhe uma casa em Sant Gervasi (Barcelona). É ali que Tárrega compõe a maioria de suas mais famosas obras mestras.
De volta de uma viagem a Granada escreve o trêmulo "Recuerdos de la Alhambra", e  estando em Almería tem a inspiração para compor "Danza Mora". Em Almería conhece o compositor Saint-Saens e mais tarde, em Sevilha, escreve a maioria de seus "Estudos", dedicando a seu querido amigo e compositor Breton a bela composição "Capricho Árabe".
No entanto, Tárrega não se sente satisfeito com o som que estava obtendo em seu violão e, aos 50 anos, em 1902, decide jogar com seu próprio prestigio, começando a cortar as unhas pouco a pouco até quase desaparecer por baixo da pele dos dedos, que se endurece até obter um doce som característico da sua escola. Continua seus grandes concertos: Bilbao na Espanha, Gênova, Milán, Florência, Nápoles y Roma na Itália. Neste país demonstra sua incomparável maestria, tal como reflete as crônicas, fazendo multidões de amigos e admiradores.
Mas fora a fama não se pode trocar a personalidade de Tárrega. Homem sensível e carinhoso, segue abrindo as portas de sua casa a todos seus amigos sem ter em conta sua condição social. Tárrega era uma pessoa tímida que preferia os concertos de ambiente familiar, com um reduzido número de público aos grandes teatros. Esta forma de ser o fez gastar a maioria do dinheiro que tinha ganhado, até o ponto em que seu irmão Vicente o ajudou a superar as dificuldades dando aulas de violão aos alunos de Tárrega enquanto este viajava.
Mas a sorte não estava do lado de Tárrega e em Janeiro de 1906 um derrame  deixa paralítico a metade esquerda de seu corpo. A recuperação foi lenta e penosa. 
O largo tempo da enfermidade esvaziou os cofres familiares, e muitos de seus amigos demonstraram que o eram devolvendo-lhe os favores que os tinham feito Tárrega em tempos melhores. Assim, organizavam uma série de concertos bimestrais, as "Audições Tárrega", nas quais seus amigos pagavam ao mestre por suas interpretações.
Tárrega se recupera e inicia de novo suas turnês. Em Outubro de 1908 sente saudades e volta a Castellón . Daí parte para Novelda em 1909, voltando a Valencia, Cullera e Alcoi para oferecer alguns concertos. Em Picanya compõe sua última obra, "Oremus", terminada em 2 de Dezembro. Em 3 de Dezembro se sente mal e volta a Barcelona, permanecendo em sua casa da rua Valencia até 15 de dezembro de 1909 de madrugada, quando falece. Seus restos repousam no cemitério de Castellón, onde pode-se visitar seu panteão.


Francisco de Asís Tárrega Eixea nasceu em Vila-real, em 21 de Novembro de 1852, em uma casa situada junto ao santuário de San Pascual Baylón. Seus pais, Francisco Tárrega Tirado, e sua mãe, Antonia Eixea Broch, trabalharam como caseiros para as  Madres Clarissas.
Devido a ocupação de seus pais, o pequeno Francisco ficou aos cuidados de uma babá.
 

Um dia, Francisco fugiu de sua ama, caindo em um riacho perto de sua casa. Isto lhe causou um forte choque, danificando sua visão para sempre.  Seu pai pensou que Francisco poderia perder completamente a vista, de maneira que se mudaram para Castellón para que participasse de aulas de música e, em caso de ficar cego, pudesse ganhar a vida tocando algum instrumento. Foi curiosamente um músico cego, Eugeni Ruiz, quem ensinou a Tárrega suas primeiras lições musicais. E outro cego, Manuel González, também conhecido por "O cego da Marina" foi quem o iniciou no mundo do violão. Este ganhava a vida tocando violão, e sabia muito bem todos os truques para animar a generosidade do público, segredos que ensinou ao jovem Tárrega. Em 1862, o famoso concertista Julián Arcas deu um concerto em Castellón e teve a oportunidade de escutar o jovem Tárrega tocar. Ficou tão impressionado por sua  habilidade que recomendou a seu pai que o enviasse a Barcelona para melhorar seus estudos musicais. Deste modo, Tárrega mudou-se para Barcelona, mas logo abandonou a casa de seus familiares, onde residia e se uniu a um grupo de jovens músicos, tocando em tabernas e cafeterías para ganhar algum dinheiro, em lugar de assistir as aulas no conservatório. Seu pai, sabendo disso, foi a Barcelona para trazer  Tárrega de volta para casa.
A situação econômica força Tárrega a contribuir no orçamento familiar, de maneira que realiza vários concertos em povoados vizinhos, consegue uma vaga como pianista em Casino de Burriana. Durante este tempo, alterna seu trabalho de pianista com uma valente defesa do violão. Um rico homem de negócios, Antonio Canesa, custeia uma viagem de Tárrega a Madrid para melhorar seus conhecimentos no Conservatório Nacional de Música. Quando chega ali, adquiri seu primeiro violão de qualidade, fabricada por Antonio Torres, de Sevilha,e que se converterá na sua preferida para sempre.
Os anos de estudante são difíceis. O piano é o instrumento de moda, enquanto o
violão perdeu seu prestigio anterior, caindo ao ponto mais baixo na escala de instrumentos. Sendo considerado inapropriado para os concertos, seu papel estava reduzido ao mero acompanhamento de cantores.
Foi no mesmo Conservatório Nacional de Música onde, tendo visto a grande qualidade de Tárrega com o violão em um concerto, seu professor Arrieta o abraçou e lhe disse: "La guitarra te necesita, y tu has nacido para ella". Desde esse preciso instante, Tárrega abandona sua carreira de piano e se concentra exclusivamente em seu instrumento preferido. Durante o inverno de 1880, Tárrega substitui seu amigo e violonista Luis de Soria em um concerto em Novelda (Alicante), cidade onde conhece sua futura esposa, Maria Rizo.
Sua fama começa a crescer e seu sentimento interpretativo cativa o publico. Em 1881 se muda para França. Depois de um maravilhoso concerto em Lyon, chega a Paris onde conhece as personalidades mais importantes da época. Atua em vários teatros, sendo convidado a tocar para a Rainha da Espanha, Isabel II, e prossegue sua viagem até Londres. Dali volta a Novelda para contrair matrimônio com sua prometida Maria Rizo.
A nova família viaja à Madrid, onde sua primeira filha, Maria Josefa, nasce e logo falece. Depois se estabelecem em Barcelona, e desde então viajam a inúmeros lugares para oferecer seus concertos. Esse é o período de maturidade musical de Tárrega.
Realiza freqüentes turnês: Perpiñán (França), Cádiz (Espanha), Niza (França), Mallorca (Espanha), Paris, Valencia. Em Valencia conhece uma dama que influenciaria sua carreira: Concha Martinez, rica viúva que o toma sob sua proteção artística, emprestando-lhe uma casa em Sant Gervasi (Barcelona). É ali que Tárrega compõe a maioria de suas mais famosas obras mestras.
De volta de uma viagem a Granada escreve o trêmulo "Recuerdos de la Alhambra", e  estando em Almería tem a inspiração para compor "Danza Mora". Em Almería conhece o compositor Saint-Saens e mais tarde, em Sevilha, escreve a maioria de seus "Estudos", dedicando a seu querido amigo e compositor Breton a bela composição "Capricho Árabe".
No entanto, Tárrega não se sente satisfeito com o som que estava obtendo em seu violão e, aos 50 anos, em 1902, decide jogar com seu próprio prestigio, começando a cortar as unhas pouco a pouco até quase desaparecer por baixo da pele dos dedos, que se endurece até obter um doce som característico da sua escola. Continua seus grandes concertos: Bilbao na Espanha, Gênova, Milán, Florência, Nápoles y Roma na Itália. Neste país demonstra sua incomparável maestria, tal como reflete as crônicas, fazendo multidões de amigos e admiradores.
Mas fora a fama não se pode trocar a personalidade de Tárrega. Homem sensível e carinhoso, segue abrindo as portas de sua casa a todos seus amigos sem ter em conta sua condição social. Tárrega era uma pessoa tímida que preferia os concertos de ambiente familiar, com um reduzido número de público aos grandes teatros. Esta forma de ser o fez gastar a maioria do dinheiro que tinha ganhado, até o ponto em que seu irmão Vicente o ajudou a superar as dificuldades dando aulas de violão aos alunos de Tárrega enquanto este viajava.
Mas a sorte não estava do lado de Tárrega e em Janeiro de 1906 um derrame  deixa paralítico a metade esquerda de seu corpo. A recuperação foi lenta e penosa. 
O largo tempo da enfermidade esvaziou os cofres familiares, e muitos de seus amigos demonstraram que o eram devolvendo-lhe os favores que os tinham feito Tárrega em tempos melhores. Assim, organizavam uma série de concertos bimestrais, as "Audições Tárrega", nas quais seus amigos pagavam ao mestre por suas interpretações.
Tárrega se recupera e inicia de novo suas turnês. Em Outubro de 1908 sente saudades e volta a Castellón . Daí parte para Novelda em 1909, voltando a Valencia, Cullera e Alcoi para oferecer alguns concertos. Em Picanya compõe sua última obra, "Oremus", terminada em 2 de Dezembro. Em 3 de Dezembro se sente mal e volta a Barcelona, permanecendo em sua casa da rua Valencia até 15 de dezembro de 1909 de madrugada, quando falece. Seus restos repousam no cemitério de Castellón, onde pode-se visitar seu panteão.